domingo, 31 de julho de 2011

História - Mitologia Mesopotâmica




Entende-se por mitologia mesopotâmica aquela que pertencia aos inúmeros povos que viveram na região dos rios Tigre e Eufrates, como os Sumérios, que se estabeleceram na parte sul da Babilónia cerca de 5000 anos a. C., os Assírios, que viveram no norte da Mesopotâmia a partir do ano 3000 a. C., os Elamitas e os Babilónios, que se seguiram aos Sumérios e Acadianos. Estes últimos criaram deuses a partir de animais, e as línguas destes povos eram consideradas as dos deuses. Eram povos que tinham, quase todos, as mesmas divindades, variando apenas os nomes e algumas características, como se pode verificar nas divindades babilónicas e assírias.
Os deuses Bel (o que impõe a ordem), Anu (o do Tempo) e Nuah (o da inteligência) foram os deuses criadores.
Para os Sumérios a Terra (Ki) e o Céu (An) tinham nascido de Nammu (ou Abzug), o Mar. Dos dois nasceu o Ar (Enlil) que por sua vez deu à luz a Lua (Nanna). De Ki e Enlil nasceu o deus da Sabedoria e da Água, Enki, que ordenou o Universo. Os homens foram criados a partir da moldagem em barro feita por Nintu, irmã de Enki.
Os Babilónios acreditavam que tinha sido Marduk, deus que ressuscitava os mortos, quem tinha criado os Homens dos ossos e do sangue de outro deus chamado Kingu.
Cada deus tinha um planeta: Samash (ou Shamash) o Sol, Sin a Lua, Ishtar tinha Vénus, Adar, deus da caça, tinha Saturno, o deus da sabedoria Nebo tinha Mercúrio, o criador Marduk tinha Júpiter e Bin era o deus da Atmosfera. Pode fazer-se um paralelo com os deuses romanos que tinham nomes de planetas, pois as características deles são quase idênticas.


http://www.infopedia.pt/$mitologia-mesopotamica-e-persa

História - Mitologia Africana


A mitologia, aborda instintos humanos (como o poder do amor, do ciúme, da ansiedade; o conflito de gerações; a violência; a tristeza da doença e dos sinistros; o mistério da morte; o desafio do desconhecido; os tempos de má e boa fortuna e todo o peso do destino). Contos de homens e deuses retratam os reveses e as alegrias da vida.
A mitologia africana, mais tarde tornou-se mitologia afro-brasileira. A mais conhecida é de Yoruba, onde se encontra a gênese de religiões como a Santeria, Cantimbó, Omulukó, Candomblé ( e suas vertentes), Umbanda ( e suas vertentes), Quimbanda e muitas mais...
O que a todas é comum é o culto pelos orixás, oque diverge entre elas é a maneira de fazer esse culto.
Devemos deixar de lado o aspecto religioso e conhecer a beleza e a riqueza da cultura africana, na qual se inclui a sua mitologia e sua arte. Os principais produtos artísticos africanos são as máscaras e as esculturas em madeira, as quais, para os membros da sociedade africana, constituíam objetos sagrados com poderes sobrenaturais: acreditavam que poderiam atrair a destruição ou distribuir bençãos.

Aqui estão, alguns dos seus orixás:
* Exu, Orixá- guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
* Ogum, Orixá do ferro, guerra, e tecnologia.
* Oxóssi, Orixá da caça e da fartura.
* Logunedé, Orixá jovem da caça e da pesca
* Xangô, Orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
* Xapanã (Obaluaiyê/Omolu), Orixá das doenças epidérmicas e pragas.
* Oxumarê, Orixá da chuva e do arco-íris.
* Ossaim, Orixá das ervas medicinais e seus segredos curativos.
* Oyá ou Iansã, Orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, e do Rio Niger
* Oxum, Orixá feminino dos rios, do ouro e amor.
* Iemanjá ou Yemanjá, Orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de todos os Orixás de origem yorubana.
* Nanã, Orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Ewá, orixás de origem daomeana.
* Yewá, Orixá feminino do Rio Yewa, senhora da vidência, a virgem caçadora.
* Obá, Orixá feminino do Rio Oba, uma das esposas de Xangô juntamente com Oxum e Iansã.
* Axabó, Orixá feminino da família de Xangô
* Ibeji, Orixás gêmeos * Iroko, Orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
* Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
* Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna.
* Onilé, Orixá relacionado ao culto da terra.
* OrixaNlá (Oxalá) ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos
* Ifá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, Orixá da Adivinhação e do destino.
* Odudua, Orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
* Oranian, Orixá filho mais novo de Odudua. * Baiani, Orixá também chamado Dadá Ajaká.
* Olokun, Orixá divindade do mar. * Olossa, Orixá divindade das lagoas.
* Oxalufon, Orixá velho e sábio. * Oxaguian, Orixá jovem e guerreiro.
* Orixá Oko, Orixá da agricultura.

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/mythology-ancient-literature/1641054-mitologia-africana/#ixzz1Thq4hZZt

História - Mitologia Nórdica

Mitologia Nórdica

Os povos Nórdicos compreendem os países Hoje conhecidos como Suécia, Dinamarca, Noruega e Islândia.
A Mitologia nórdica divide-se em Edas, sendo a mais antiga escrita em poesia e a mais moderna em prosa.

Os deuses formaram o homem e a mulher, das raízes de algumas plantas. Cada deus presenteou o ser formado com uma virtude: Odin deu lhes uma alma, Vili a razão e Ve os sentidos.

O universo era então dividido entre Asgard (a morada dos deuses), Midgard (morada dos homens), Jothunhein (morada dos gigantes) e Nifflehein (Região das trevas e do frio), e entre esses mundos existia Ygdrasil, uma árvore que nascia do corpo de Ymir e sustentava essa realidade.

Odin representa o deus máximo na mitologia nórdica. Ele habita em Asgard, no palácio chamado de Valhala, junto com os seus irmãos. Quando sentado em seu trono, Odin tem aos seus ombros os corvos Hugin e Munin, que durante o dia voam pelo mundo, e quando voltam a noite contam tudo o que viram a Odin. A seus pés encontram-se os lobos Geri e Freki, a quem Odin fornece toda a carne que é colocada diante dele, já que ele próprio não precisa alimentar-se.

A mitologia nórdica possui várias histórias ainda, muitas delas aventuras de Thor, que é filho de Odin. Os deuses apresentam semelhanças físicas com os homens, e inclusive podem morrer, mas só pelas mãos de outro deus. A brutalidade presente em muitos dos contos.